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IR 2024: dicas, como declarar e prazos para não perder

Fique por dentro do IR 2024. Este guia oferece dicas valiosas, passo a passo da declaração e os prazos que você não pode perder.
Sumário

Saiba como declarar o IR 2024 de forma simples e segura; veja as principais dicas, os passos a passo e os prazos que você não pode esquecer.

O IR 2024 é uma obrigação anual para a maioria dos brasileiros, e saber como declará-lo corretamente pode ajudar a evitar problemas com o Fisco. Com o ano de 2024 se aproximando, é importante estar preparado e conhecer todas as dicas e prazos necessários para não perder nada na hora de prestar contas ao governo. 

Neste artigo, vamos abordar tudo que você precisa saber sobre o imposto de renda 2024, desde as melhores estratégias para fazer sua declaração até os prazos estabelecidos pela Receita Federal. 

Não perca tempo e garanta que sua declaração esteja em dia!

Saiba mais: Programa IRPF 2023: como baixar e quais as novidades da nova versão?

Novidades do imposto de renda 2024

Com as alterações da Lei Nº 14.663, de 2023, que eleva o salário mínimo para R$ 1.320 e amplia a isenção na tabela do Imposto de Renda, os trabalhadores que recebem até R$ 2.112 mensais estarão isentos do IR. 

Anteriormente, o valor base era de R$ 1.903,98. As demais faixas de alíquotas permanecem, variando de 7,5% a 27,5%.

A ampliação da isenção visa beneficiar os segmentos de renda mais baixa, aliviando a carga tributária. No entanto, também terá impacto positivo nas faixas de renda mais alta, já que o imposto incidirá apenas sobre o montante que ultrapassa o valor base.

Essas novas diretrizes serão aplicadas nas declarações do IR a serem submetidas em 2024, referentes ao ano-calendário 2023. No entanto, é crucial observar as mudanças nos cálculos a partir de agora para os trabalhadores que têm retenção na fonte. A alteração no valor retido será evidente no próximo mês. 

Para as declarações do próximo ano, é essencial considerar as regras aplicadas antes e após maio deste ano.

Saiba Mais: Como criar conta no gov.br? Saiba tudo aqui

Quem deve declarar imposto de renda em 2024?

As regras de declaração permanecem inalteradas em meio às discussões sobre a reforma tributária no parlamento e no governo federal, mantendo os critérios de 2022 e 2023. 

Devem declarar:

  • Indivíduos que receberam rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 durante o ano, equivalente à cerca de R$ 2.380 por mês, incluindo salários, aposentadorias, pensões e aluguéis; 
  • Aqueles que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil, abrangendo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), seguro-desemprego, doações, heranças e PLR; 
  • Pessoas que obtiveram ganho de capital pela venda de bens ou direitos sujeitos ao pagamento do IR; 
  • Indivíduos que realizaram operações na bolsa de valores; 
  • Proprietários de bens ou direitos que totalizam mais de R$ 300 mil em 31 de dezembro de 2023;
  • Agricultores ou produtores rurais com receita superior a R$ 142.798,50.

Prazo IR 2024: até quando pode declarar?

  • Para pessoas físicas: até o final de abril do ano-calendário; 
  • Para pessoas jurídicas: até o final de julho do ano-calendário.

Fique atento à tabela oficial do IR 2024. (Aqui não daria para por o link da receita mesmo?)

Saiba Mais: Meu INSS login: como acessar sem erros

Como fazer declaração do imposto de renda 2024?

IR 2024: Imagem e uma Cabeça de leão de perfil

Fazer sua declaração do Imposto de Renda em 2024 não precisa ser uma tarefa assustadora. Se você tem rendimentos tributáveis nas faixas de renda superiores, é uma boa ideia considerar a ajuda de um contador. 

Eles podem ajudá-lo a reunir todos os valores dedutíveis do IR e realizar uma análise minuciosa de sua situação financeira, o que reduz o risco de cair na temida malha fina.

Agora, quanto ao processo, é bastante simples. 

Você pode fazer a declaração do IR usando seu computador pessoal ou até mesmo seu celular, ou tablet. Se preferir a praticidade, pode baixar o aplicativo oficial da Receita Federal na App Store ou Google Play. 

Confira esse passo a passo para fazer sua declaração.

Reúna todos os documentos necessários: 

  • Tenha em mãos a sua última declaração do Imposto de Renda e o recibo de entrega;
  • Prepare os documentos pessoais do declarante titular, incluindo título de eleitor, CPF e comprovante de endereço;
  • Tenha o CPF de cada dependente ou alimentando pronto para inclusão na declaração.
  • Organize os Informes de Rendimentos fornecidos por cada fonte pagadora que você teve durante o ano;
  • Reúna os Informes de Saldos e Rendimentos fornecidos por todas as instituições bancárias onde você possui conta-corrente, aplicações financeiras ou realizou operações de empréstimo, ou financiamento.
  • Baixe o programa da Receita Federal: Ele permite que você preencha a declaração eletronicamente, facilitando o processo.
  • Preencha todas as informações solicitadas: Inclua dados pessoais, rendimentos, deduções, bens e direitos. Não se esqueça de conferir se todas as informações estão corretas e completas.
  • Anexe os documentos necessários: Certifique-se de que todos os documentos relevantes estão anexados corretamente à sua declaração.
  • Transmita a declaração: Você pode fazer isso usando seu certificado digital ou o código de acesso gerado pelo programa.
  • Aguarde a confirmação de recebimento: Após enviar sua declaração, aguarde a confirmação do Fisco. Verifique se há alguma pendência ou erro que precise ser corrigido.
  • Aprovação e processamento: Se sua declaração for aprovada, aguarde o processamento. Você receberá a restituição ou precisará fazer o pagamento do imposto devido.
  • Correções, se necessário: Se houver qualquer pendência ou erro, faça as correções necessárias e reenvie sua declaração.

Ah, e se você estiver no exterior, saiba que também é possível declarar o IR 2024 fora do país. Lembre-se, a chave para uma declaração tranquila é a organização e a atenção aos detalhes. 

Saiba Mais: Como consultar benefício INSS pelo CPF? Confira o passo a passo

Como declarar investimentos?

Declarar fundos de investimento no Imposto de Renda é uma obrigação para todos os investidores com ativos em carteira. Essa prestação de contas anual é crucial para cumprir as normas da Receita Federal. 

Para efetuar a declaração dos fundos de investimento, basta acessar o site da Receita e baixar o Programa Gerador de Declaração (PGD). Neste ano, a Receita ofereceu a opção de integrar dados da declaração pré-preenchida pelo e-CAC e também pelo aplicativo Meu Imposto de Renda.

Ao preencher a ficha de investimentos, é essencial informar detalhes do fundo, como nome, CNPJ, quantidade de cotas, valor de aquisição e saldo em 31/12 do ano anterior. 

Os fundos de investimento devem ser inseridos na ficha “Bens e Direitos”, no campo “07 – Fundos”, onde se deve indicar o valor total investido no campo “Situação em 31/12/2023 (R$)”.

Fique atento aos diferentes códigos para cada tipo de fundo de investimento:

  • Código 01: Fundos de Investimentos com tributação periódica (come-cotas);
  • Código 02: Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro);
  • Código 03: Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs);
  • Código 04: Fundos de Investimento em Ações e Fundos Mútuos de Privatização – FGTS;
  • Código 05: Fundos de Investimento em Ações – Mercado de Acesso;
  • Código 06: Fundos de Investimento em Participações, Fundos de Investimento em Cotas de Fundo de Investimento em Participações e Fundos de Investimento em Empresas Emergentes;
  • Código 07: Fundos de Investimento em Participações em Infraestrutura (FIP-IE);
  • Código 08: Fundos de Índice de Renda Fixa;
  • Código 09: Demais Fundos de Índice de Mercado (ETFs);
  • Código 10: Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC);
  • Código 11: Fundos de Investimento sem tributação periódica;
  • Código 99: Outros fundos.

Além de usar os códigos corretos, é essencial reunir documentos, relatórios e informes necessários para evitar erros no preenchimento, que podem resultar em multas ou na temida malha fina.

Saiba Mais: Como consultar o resultado da perícia INSS pela internet?

7 erros que não podem ser cometidos na declaração de IRPF 2024

IR 2024: Varias Notas de 100 reais

A declaração do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF) é uma obrigação anual que exige atenção cuidadosa durante o preenchimento. 

Muitos cometem erros que podem levar a problemas sérios com a Receita Federal, incluindo multas, restrições de crédito e até processos criminais por fraude fiscal.

Imagine esquecer de informar um rendimento extra recebido durante o ano ao preencher sua declaração de IR. Pode parecer um erro pequeno, mas meses depois, a Receita Federal notifica sobre o erro e impõe uma multa significativa. 

Além disso, seu nome fica negativado no mercado financeiro, dificultando a obtenção de crédito ou financiamento. Este exemplo ilustra a importância de evitar erros na declaração de IRPF em 2023, tornando o cuidado nesse processo fundamental.

Por isso, conhecer os principais erros a serem evitados é muito importante nesse momento. Confira 7 erros que não podem ser cometidos na sua declaração de IR.

1. Omissão de rendimentos

A omissão de qualquer fonte de renda, como salários, aluguéis ou investimentos, é um erro comum. Certifique-se de incluir todos os rendimentos tributáveis para evitar problemas futuros com a Receita.

2. Dedução indevida de despesas médicas

Embora as despesas médicas sejam dedutíveis, é vital ser preciso. O órgão do governo verifica minuciosamente as informações, garantindo que os valores declarados correspondam aos recibos apresentados.

3. Erros de digitação e informações incompletas

Pequenos erros de digitação podem levar a grandes complicações. Revisar cuidadosamente cada detalhe e garantir que todas as informações estejam completas e corretas é crucial para evitar problemas futuros.

4. Compra e venda de bens

Transações envolvendo bens como carros (corrigir link), imóveis ou investimentos precisam ser informadas corretamente. Utilize a seção “Bens e Direitos” para listar todas as transações do ano fiscal.

5. Declaração em fichas erradas

Confundir as fichas de declaração pode levar a impostos incorretos ou reembolsos reduzidos. Atribua informações corretas às fichas adequadas para garantir que sua declaração esteja precisa e alinhada com as regulamentações fiscais.

6. Inclusão de dependentes em múltiplas declarações

É comum pais separados incluírem o mesmo dependente em ambas as declarações. Isso não é permitido e pode levar a problemas futuros. Certifique-se de que cada dependente seja listado apenas uma vez, independentemente das declarações separadas dos pais.

7. Confundir PGBL e VGBL

A confusão entre planos de previdência privada, como Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), é frequente. Compreender as diferenças entre esses planos é essencial para evitar cálculos fiscais incorretos. Dedique tempo para entender os detalhes de cada plano antes de declarar.

Esqueci de fazer a declaração de imposto de renda. E agora?

Declarar o Imposto de Renda com atraso pode parecer um grande problema, mas é mais simples do que você imagina! 

Primeiro, reúna todos os comprovantes necessários. Em seguida, acesse o site da Receita Federal e baixe o programa gerador da declaração. Preencha os dados nas fichas como faria normalmente e envie, seguindo as regras válidas para quem enviou no prazo.

A única diferença é que, ao final, o programa vai gerar uma notificação de multa por atraso e uma DARF para pagamento. Ambos os documentos podem ser impressos diretamente do programa. 

A multa mínima é de R$ 165,74, mas pode chegar a 20% do Imposto de Renda devido no ano anterior. Além disso, a multa aumenta com o tempo de atraso, sendo corrigida mensalmente.

Para aqueles que devem imposto, o período para pagamento também já passou. Nesse caso, a multa é de 0,33% por dia de atraso, limitada a 20%. Ainda há cobrança de juros de mora calculados pela taxa básica de juros, a Selic, acumulada até o mês anterior ao do pagamento, mais 1% referente ao mês do pagamento. 

O próprio programa permite gerar o DARF com os encargos para quitar o imposto corretamente. Portanto, é melhor se apressar para declarar e pagar, evitando dores de cabeça no futuro.

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