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O que é uma startup? Saiba tudo aqui

Você sabe o que é uma startup? Saiba tudo sobre esse assunto neste post, quem sabe sirva de inspiração para você começar montar sua empresa.
Sumário

Você sabe o que é uma startup? Se for para definir um conceito desse termo utilizando apenas uma palavra, a mais ideal é: inovação, sem dúvidas. Dessa forma, mesmo que o Brasil seja um país complicado para empreender devido aos diversos problemas, é inegável que o brasileiro é muito criativo, é só ver os memes que fazemos, mesmo em situações difíceis. Mas muito além de brincadeiras, algumas pessoas conseguem se destacar criando serviços ou produtos incríveis.

É no meio de todo esse cenário, que startups brasileiras estão ganhando força mundialmente. Inclusive, uma startup fundada em território nacional já é a 7° mais valiosa do mundo. Assim, confira nesse post explicações do que é uma startup, o que é preciso para começar uma, os tipos e algumas informações adicionais.

Saiba mais: 7 ideias de negócios inovadores

O que é uma startup?

Antes de irmos de fato para a explicação do que é uma startup, é importante passar um breve contexto histórico. A palavra startup tem origem na língua inglesa derivada da palavra “start” (começar em português), e as primeiras aparições que se tem sinal começaram com um artigo na revista Forbes, na década de 1970.

Contudo, essa expressão começou a ficar mais popular da década de 1990, com o início da Internet. Isso aconteceu porque diversas startups começaram a aparecer no Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, região que integrava várias empresas no ramo de tecnologia, inclusive com a poderosa Google e Apple.

Dessa forma, apesar do termo startup ser popular há mais de 20 anos, ainda hoje existem muitas discussões sobre um conceito definitivo. Uma das interpretações mais conhecidas é a que diz  que uma empresa pequena em seu estágio inicial pode ser considerada uma startup. Outro ponto de vista é que uma startup é uma empresa que possui um custo de manutenção baixo, mas é capaz de crescer de forma rápida e produzir cada vez mais lucros.

Seguindo essas lógicas, então não seria nenhum absurdo dizer que o senhor que vende pastel possui uma startup enquanto alguém que vende algumas opções de lanches é uma empresa, não é mesmo? Não é bem assim, existem alguns aspectos para ser uma startup, como ter um serviço inovador.

Para que fique mais claro, vale apontar, por exemplo, que um restaurante em nenhum momento vai ser considerado uma startup, porque ele já surge com um público consumidor já estabelecido, segue um modelo de operações. Isso é uma das características fundamentais que diferem uma empresa tradicional da startup, já que nessa segunda é preciso achar um modelo de negócios e um serviço ou produto ideal para se transformar em uma empresa.

Sobretudo, uma startup pode ser caracterizada como uma organização que possui uma ideia de oferecer um negócio inovador, se baseando em um molde que pode ser replicado e escalado para tingir um mercado e solucionar problema de um grupo de consumidores em específico, sendo que tudo isso acontece em um ambiente de incertezas.

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Outro ponto que é muito importante destacar é que para ser uma startup, não precisa ser necessariamente uma empresa da internet, ou seja, não é limitada a apenas em negócios digitais. Claro, aparecem startups de forma mais frequente na web, mas isso não significa que a pessoa não possa ter um negócio inovador fora da internet. É possível ter uma ideia diferente trabalhando em home office, por exemplo. Sendo assim, veja como mais detalhes como funciona uma startup.

Características de uma startup

Há diversos modelos de startups, mas todos têm pelo menos uma característica em comum: a inovação. Dessa forma, todas as pessoas que estão nesse mercado produzem um modelo de negócios para suprir as demandas dos seus clientes de forma inovadora, e é justamente isso que cria possíveis grandes potencias de crescimento.

Dito isso, é importante destacar que para se ter uma melhor noção de como uma startup opera, detalhar características fundamentais que servem como uma espécie de guia para os empreendedores, que são elas: inovação, repetível e escalável, e flexibilidade. Confira as particularidades de cada uma desses aspectos.

Inovação

A inovação é a exigência básica para uma empresa ser considerada startup. Sendo assim, oferecer produtos, serviços ou até disponibilizar uma prática de atividade que atende as demandas do consumidor de forma criativa. Caso a ideia e a execução da sua startup seja algo surpreendente, isso pode até mesmo abrir novos nichos no mercado.

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Vale destacar que ser inovador não significa ter uma ideia fora da realidade, é preciso pensar em algo que é compatível com o mundo real. Por exemplo, criar uma startup que não depende do uso de tecnologia, mas mesmo assim consegue oferecer um grande produto para os clientes. Parece impossível já que estamos em uma era tão conectada virtualmente, mas é exatamente nesse cenário onde tudo aponta que não tem jeito que grandes ideias podem surgir.

Repetível e escalável

Além da inovação, uma startup precisa ter um negócio, produto ou serviço que consista em ser repetível e escalável. Isso quer dizer que a sua produção deve ser feita igual ou parecida para todos os clientes. Isso ocorre para que a startup alcance estabilidade e cresça de forma mais rápida já que o que é oferecido pela Startup deve ser facilmente replicada.

Dessa forma, quando é adotado os moldes de negócios repetível e escalável, os valores de manutenção tendem a ser baixos, e na medida em que a sua empresa cresça, os custos podem aumentar de forma controlada. Em suma, o principal intuito de seguir esse modelo é para que os negócios cresçam rapidamente.

Flexibilidade

A pessoa pode ser a mais criativa do mundo, ter uma baita ideia inovadora, mas isso não significa sucesso. Só essa característica não é o suficiente na hora de abrir e manter uma empresa. Além da criatividade, o gestor da empresa precisa ter em mente o desafio de compreender e se adaptar a mudanças.

Assim, ter flexibilidade quer dizer que é preciso saber mudar processos internos, encarar rapidamente as missões do marketing, das redes sociais, adaptar o produto que oferta junto às demandas do mercado, experimentar novas maneiras de cativar os clientes, entre outras características.

Uma demonstração de flexibilização aconteceu com o PayPal, uma startup que possuía o objetivo inicial de ser apenas uma carteira digital para celulares móveis, mas como estava atenta com mercado, conseguiu carregar demandas como transferências em negociações, e assim mudou o enfoque dos negócios.

Agora que você sabe quais são as características fundamentais de uma Startup, é preciso entender que todos os desafios, principalmente, os iniciais vão acontecer em um ambiente de incertezas, como vai ser mostrado logo a seguir.

Cenário de incertezas

Sair do comum e criar algo original é muito complicado, e poucos duvidam disso. Assim, não existe uma receita ou manual que vai ser explicar as formas de ter algo de sucesso. Antes da execução de um projeto é impossível afirmar com certeza que a empresa vai decolar. Então, o caminho a ser percorrido é incerto.

É nesse cenário tão comum de desafios, onde normalmente o seu modelo de negócios escolhido passa por momentos complicados, principalmente na fase inicial da sua empresa, se faz necessário os famosos incentivos de investimentos para as startups. Assim, se o empreendedor não tiver um capital de risco, fica complicado seguir na pesquisa por um modelo de negócios que gere rentabilidade e por consequência o sustento.

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O cenário ideal é fazer o  seu negócio da startup sobreviver até a confirmação de que o modelo escolhido dá certo e a captação de renda cresça gradualmente. Caso isso não ocorra, o melhor a se fazer é começar a buscar novos investidores, se você ainda confia no seu projeto.

Vale lembrar que uma boa estratégia é começar com o mínimo produto viável, termo conhecido como MVP (sigla em inglês para Minimum Viable Product). A meta dessa tática é oferecer uma produção mais enxuta daquilo que a startup oferece, visando compreender o que os consumidores de fato querem, tendo o menor gasto possível.

Tendo entendido as dificuldades em um ambiente de tantas incertezas, também é importante que saiba que existem diversos tipos de startups. Como será mostrado mais adiante, assim, vale fazer um adendo que alguns unicórnios seguem modelos bem diferentes um do outro.

Tipos de startups

Para quem já tem familiaridade com marketing, já deve conhecer os termos a seguir, mas se esse não é o seu caso, veja a explicação dos tipos de modelo de negócios que uma startup pode seguir.

Business to Business (B2B)

Uma startup Business to Business (Negócio para Negócio em tradução livre) quer dizer que esse modelo de negócio realiza a entrega de produtos para outras empresas. Vale destacar que a startup que adota esse modelo de negócio consegue ter maior quantidade de vendas e faturamento.

Entretanto, geralmente, os maiores desafios das startups B2B é estabelecer um serviço ou produto e público alvo prontamente no inicio do funcionamento dos serviços. Como exemplos de empresas que adotam esse modelo de negócio, temos a CloudSigma e a Vultr, que ofertam serviços na nuvem.

Business to Consumer (B2C)

Uma startup Business to Consumer (Negócio para Consumidor em tradução livre) é um modelo de negócio que a startup faz contato direto com os consumidores. Esse é o molde mais habitual, que pode ser visto em lojas de varejo e em e-commerce.

Aqui a ideia é conseguir fidelizar os consumidores, dedicando atenção nas tendências e aproximando a relação com canais de comunicação. O maior obstáculo neste modelo é viver em constante inovação. Dessa forma, o Uber e o Spotify começaram a sua caminhada com esse molde de negócio.

Business to Business to Consumer (B2B2C)

Uma startup Business to Business to Consumer (Negócio para Negócio para Consumidor em tradução livre) age como um intermediário entre a empresa e o cliente. Esse é um modelo de negócio bem comum na internet.

Pode-se destacar que as empresas que utilizam esse modelo de negócio são os marketplaces, e até sites conhecidos de vendas, como é o caso do Walmart, por exemplo, que faz a ligação do cliente com outra empresa que comercializa e envia o produto.

Dessa forma, independente do modelo de negócios que as startups adotam, é possível alcançar o sucesso, fazendo a empresa valer milhões e até mesmo bilhões de reais. Assim, fica a dúvida: a partir de quando uma startup já não é mais considerada uma startup?

Em que momento uma startup não é mais considerada como uma startup?

Vale recapitular que uma startup começa a partir de uma solução para situações em especifico. Então, quando se tem a resposta para o problema, de forma teórica, a solução deixa de integrar a startup e começa a ser uma operação normal. Lembrando que isso é um seguimento constante.

Sendo assim, além de conseguir suprir as demandas dos clientes, é necessário também achar uma maneira de preencher os custos do produto ou serviço que a startup oferece.

Por exemplo, pense que você criou um jogo que te dá a sensação de estar dentro do mundo do game, podendo mesmo sentir o odor e o tato dos personagens desse lugar. O jogo é muito bem aceito pelos consumidores, que sonhavam com uma experiência dessa. Esse cenário parece favorável para a startup desenvolvedora do jogo, certo? Pode até ser, mas ainda ocorre questões que precisam ser resolvidas.

Dessa forma, a demanda dos gamers (neste exemplo) pode até ter sido suprida, mas a questão do financiamento dos valores operacionais do jogo podem ser um problema, mesmo aqueles que sejam pequenos.

Essa situação pode ser vista claramente quando uma desenvolvedora de games independente, geralmente pequena, que não possui tanto investimento, lança um jogo online, mas não consegue atrair os jogadores, e em pouco tempo os servidores são fechados. Isso aconteceu com o jogo Evolve, lançado em 2015, mas algum tempo depois os servidores foram desligados por conta de a produtora não conseguir manter os custos.

Isso quer dizer que a startup precisa ter dinheiro suficiente para conseguir estabilidade em manter o serviço ou produto, conseguindo fazer a própria operação. Então, mesmo que ofereça um bom serviço, pode-se dizer que uma startup deixa de ser considerada uma startup quando o modelo de negócio passa a ser repetível e escalável, conceitos já explicados.

Agora veja algumas empresas brasileiras que passaram de startups para unicórnios.

Unicórnios brasileiros

Atualmente o Brasil conta com 12 unicórnios. O que é uma Startup Unicórnio? Esta expressão é usada para se referir às empresas que conseguem atingir o valor de mercado de pelo menos US$ 1 bilhão. Confira quais são essas empresas:

  1. Nubank (US$ 30 bilhões)
  2. QuintoAndar (US$ 4 bilhões)
  3. Wildlife (US$ 3 bilhões)
  4. Loft (US$ 2,9 bilhões)
  5. C6 (US$ 2,1 bilhões)
  6. Creditas (US$ 1,75 bilhão)
  7. Vtex (US$ 1,7 bilhão)
  8. Movile (US$ 1 bilhão)
  9. iFood (US$ 1 bilhão)
  10. Loggi (US$ 1 bilhão)
  11. Ebanx (US$ 1 bilhão)
  12. MadeiraMadeira (US$ 1 bilhão)

Como já mencionado anteriormente, existem diversos modelos e segmentos que uma startup pode trilhar. No caso das 12 empresas mencionadas, elas estão nos seguintes setores: serviços financeiros (3), logística (2), imóveis (2), varejo (2), entretenimento (1), mobilidade (1), saúde e bem-estar (1).

Além dessas empresas mencionadas fundadas no Brasil, algumas outras startups nacionais são apontadas com potencial de também alcançarem valores de mercado de pelo menos US$ 1 bilhão e assim se tornando unicórnios. A seguir, veja quais são elas.

O que é uma startup - Foto 1

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Empresas com potencial de se tornarem unicórnios

As empresas listadas abaixo foram retiradas de um estudo que o Distrito fez em fevereiro de 2021, para conferir o material completo, você precisa solicitar o material por aqui. Dessa forma, veja, a seguir a lista de startups que podem alcançar US$ 1 bilhão em valores de mercado:

  1. ContaAzul
  2. Consulta
  3. Neon
  4. Minuto Seguros
  5. Petlove
  6. CargoX
  7. Contabilizei
  8. Pipefy
  9. Olist
  10. Solinftec
  11. Superlógica
  12. Tembici
  13. Fazenda Futuro
  14. Zenvia
  15. Buser
  16. Take Blip
  17. Cortex

Sobretudo, existe startup brasileira que faz parte do top 10 startups mais valiosas do mundo. Confira a seguir a lista completa.

As startups mais valiosas do mundo

Em 2021, o Nubank foi avaliado em US$ 30 bilhões, o que o leva até a 7° startup mais valiosa do mundo, de acordo com um ranking da consultoria CBS Insights. O banco digital fica atrás de empresas como ByteDance, detentora do TikTok, SpaceX, companhia do Elon Musk, e Didi, responsável pela 99 no Brasil.  Então, a lista fica da seguinte forma:

  1. ByteDance (US$ 140 bilhões)
  2. Stripe (US$ 95 bilhões)
  3. SpaceX (US$ 74 bilhões)
  4. Didi (US$ 62 bilhões)
  5. Klarna (45,6 bilhões)
  6. Instacart (US$ 39 bilhões)
  7. Nubank (US$ 30 bilhões)
  8. Epic Games (US$ 28,7 bilhões)
  9. Databricks (US$ 28 bilhões)
  10. Rivian (US$ 27,6 bilhões).

Com tudo que foi mostrado ao longo do texto, se você possui uma ideia inovadora, pode tentar conseguir colocar ela em prática, quem sabe você pode mudar sua vida. Sobre o investimento, há a possibilidade de ir através de algumas ferramentas de captação de receitas, uma forma é com o crowdfunding (financiamento coletivo), por exemplo. Se você não possui cadastro ainda, vale a pena pesquisar e entender esse sistema de ajuda de projetos.

E, por fim, uma dica é procurar especialização na área que você quer empreender. Dessa forma, vale destacar que a Sebrae oferece cursos online gratuitos. Se você não possui cadastro, pode visitar o site e criar sua conta Sebrae. Então, se desafie, não desperdice seu talento, e lembre-se que dos pequenos negócios também podem nascer grandes empresas.

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