Os acidentes nucleares da usina de Fukushima, no Japão, estão completando um ano em março. Causados por um tsunami que varreu boa parte da costa do país, os problemas causados pela radiação ainda preocupam.
O Greenpeace, notoriamente conhecido por suas intervenções a favor de fontes limpas de energia, lançou um mapa interativo onde é possível conhecer pontos, em todo o planeta, onde a população corre riscos.
No mapa é possível saber onde há usinas de energia movidas pela radiação e onde há novas unidades sendo construídas. Europa, EUA e Japão são as regiões que mais possuem usinas em seus territórios. No Brasil, por sua vez, apenas a usina de Angra, no estado do Rio de Janeiro, está sinalizada. Já na América Latina, somente a Argentina possui fontes de energia nuclear.
Segundo o Greenpeace, o mapa é uma forma de alerta aos riscos que este tipo de fonte de energia pode causar. Cada uma das usinas contempla informações sobre o número de pessoas que residem próximas e que podem ser afetadas caso algum acidente ocorra.
A interatividade do mapa é exibida se você se conectar ao Facebook ou Twitter. Sempre que clicar em uma das usinas exibidas, o mapa “Are you at risk?” exibirá a foto de amigos que vivem perto de uma usina e podem ser afetados em caso de acidentes.
O debate em torno da segurança ou não deste tipo de fonte de energia sempre esteve em pauta. Porém, nem todas as pessoas têm acesso aos prós e contras da radiação como fonte de energia. O fato é que ela é perigosa e poderia ser substituída por fonte mais seguras, caso houvesse maior investimento em pesquisas, por exemplo, para baratear materiais e processos.
Para conhecer o caso do Greenpeace vs. Nestlé nas redes sociais, leia o post “Marketing 3.0 e as mídias sociais”.
E você? Acha que corre risco com usinas nucleares?
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