Cada vez que mudam os parâmetros do algoritmo EdgeRank do Facebook (Algoritmo Facebook), os responsáveis por administrar fanpages entram em pânico por conta da queda do tráfego social e o que isso pode afetar na análise de ferramentas Web como o Google Analytics.
As páginas de marcas e empresas sofreram diferentes impactos nos últimos anos por mudanças no algoritmo do Facebook (os social medias temem a palavra “EdgeRank”).
Especialmente quando as empresas são páginas e que são cada vez mais “invisíveis” se você não investir em anúncios (impulsionar seus posts para sua audiência ou criar campanhas de Facebook Ads).
“Por que meus fãs não recebem o que eu publico na minha fanpage?”
A cada mudança, as fanpages são as mais atingidas, perdendo alcance e tornando cada vez mais difícil de atingir seus potenciais clientes. Para as marcas, conseguir infiltrar-se no feed de notícias de seus fãs está cada vez mais complexo.
O Facebook está interessado em conteúdo de qualidade e variedade.
E a mais recente mudança do algoritmo penaliza os responsáveis por páginas que publicam grandes avalanches de conteúdo em seu feed. O problema é que, ao penalizar os chamados “clickbaits”, acaba interferindo na página do seu negócio também.
O que é um Clickbait?
O clickbait – que em português seria como “cliques isca”– tem como definição: a ação de colocar uma chamada “apelativa” ou promessas para provocar algum sentimento no leitor a fazer o clique. Geralmente são títulos que despertam a curiosidade, geram o clique mas ao acessar o suposto conteúdo, o usuário sai sem interagir (pois o conteúdo não tem qualidade).
Dessa forma, o tempo de permanência será um dos principais fatores no cálculo do novo algoritmo.
Além disso, o Facebook levará em conta mais parâmetros em seu algoritmo EdgeRank. A última mudança no algoritmo Facebook veio no meio de Abril de 2016 e os efeitos já começam a ser notados.
O Facebook já havia modificado seu algoritmo para se parecer mais com o Twitter. E começamos a notar a mudança. Este novo algoritmo alterou as publicações no feed inicial tanto de usuários quanto de empresas.
Não é tão ruim quanto parece
O fato é: o Facebook quer ver publicações que são mais relevantes para cada um de nós, e, assim, atingir o seu objetivo principal: levar os usuários a interagir mais com as publicações (e passar cada vez mais tempo dentro da rede social).
E a cada mudança na forma de entrega dos posts, novas formas são criadas pelas páginas de conteúdo pobre, o que leva o Facebook a atualizar constantemente seu algoritmo, a fim de sempre entregar as histórias mais relevantes para os usuários e marcas.
O que é e como funciona o EdgeRank?
O EdgeRank é um algoritmo cuja função é otimizar a lista de notícias em nosso mural/feed do Facebook, determinando que as publicações aparecem e em que ordem.
É como se fosse um filtro que deixa passar o feed de notícias mais relevantes para cada usuário. Para saber mais, leia aqui.
Outras mudanças
Além disso, o Facebook vai começar a recompensar não apenas a extensão e a qualidade do conteúdo, mas também elementos tais como o conteúdo interativo e que conseguiram se conectar com os consumidores de uma forma mais profunda. Ou seja, eles são conteúdos que ajudam a gerar engajamento e atividade.
Abaixo os 5 fatores do EdgeRank: Afinidade, peso, tempo tempo, diversidade e qualidade.
Fatores do algoritmo EdgeRank
Afinidade:
O grau de interação entre o usuário e o criador de conteúdo. A afinidade é calculada de acordo com a interação. Por exemplo, se um amigo seu ou seguidor no Facebook interage com as nossas publicações, clicando em “Like”, deixando comentários, compartilhando nossas publicações, é muito provável que verá mais posts nossos em seu feed também.
Peso:
A relevância do conteúdo que publicar. O peso depende do grau de interação entre usuários e a publicação (desde número de ações que ela tem, comentários, likes e o número de cliques).
Compartilhar tem um peso elevado, um comentário tem um peso médio-alto, um like tem um peso médio e clique um peso baixo.
Tempo:
A idade da publicação. Quanto maior a idade da notícia, menos propensos a ir para o feed dos fãs. O Facebook quer informações mais recentes.
Diversidade:
O Facebook anunciou em Abril de 2016 que iria começar levar em conta a diversidade das atualizações e o tempo restante na leitura.
A rede social irá controlar a página compartilhada, seja através de artigos instantâneas (instant articles) ou através do browser móvel. Vídeos ao vivo também são recompensados. Eles também vão priorizar conteúdos multimídia em vídeo ou imagens.
Qualidade:
Facebook já começou a medir a qualidade e passou a considerá-lo como um elemento chave. A mudança fundamental no paradigma do Facebook é que o engajamento e a atividade se tornará mais valioso do que cliques.
A rede social vai começar a recompensar não apenas a extensão e qualidade do conteúdo, mas também elementos tais como o conteúdo interativo e conseguiram se conectar com os consumidores de uma forma maior.
Os visitantes que clicam em que o conteúdo e que realmente fiquem lá um tempo, lendo, demonstram que aquele conteúdo tem qualidade.
Reações do Facebook Vão Fazer parte do EdgeRank
Segundo o portal The Next Web, o Facebook vai começar a avaliar as reações das publicações para medir o peso delas no feed de notícias. As reações Amei, Haha, Uau, Triste e Grr afetarão a classificação de posts mais do que Curtir.
Isso porque o Curtir, é uma interação padrão do Facebook e pode ser feito de forma instantânea, não demonstrando total interesse na publicação.
Já as outras reações, demonstram que você leu, assistiu ou realmente se interessou pelo conteúdo. Por isso teve a ação de demonstrar uma emoção mais forte, clicando nas outras opções ao invés de apenas curtir.
QUER MAIS?
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