Descubra os segredos do prazer feminino e saiba como atingir o êxtase sexual.
Você já se perguntou como funciona o orgasmo feminino? Saber mais sobre essa experiência prazerosa pode ajudá-la a conhecer melhor seu próprio corpo e a ter uma vida sexual mais satisfatória.
Conhecer o próprio corpo é fundamental para o bem-estar das mulheres. Isso não apenas promove uma melhor compreensão da própria saúde sexual e reprodutiva, como também ajuda na detecção precoce de problemas. Além disso, essa consciência fortalece a autoestima e empoderamento, permitindo escolhas informadas e decisões autônomas.
Neste artigo, vamos explorar em detalhes como ocorre o orgasmo feminino e qual sua importância para a saúde sexual das mulheres. Vamos lá?
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O que é um orgasmo feminino?
Um orgasmo feminino é um pico de prazer que ocorre em resposta a estimulação sexual adequada. Durante esse momento de excitação, uma série de mudanças fisiológicas ocorre no corpo da mulher, incluindo contrações rítmicas dos músculos do assoalho pélvico e uma sensação intensa de satisfação sexual.
Isso é frequentemente acompanhado pela liberação de endorfinas, que proporcionam uma sensação de bem-estar.
O orgasmo feminino pode ser alcançado por meio da estimulação direta do clitóris, da vagina, dos seios ou de outras áreas erógenas. Cada mulher é única em termos de como atinge o clímax e quais estímulos a excitam.
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Como funciona o orgasmo feminino e quais tipos existem?
Diferente do que muitas mulheres — e até homens — imaginam, o orgasmo pode acontecer de várias formas. Cada uma delas causa uma sensação diferente e, em alguns casos, podem acontecer simultaneamente. Reforçamos que cada corpo feminino é único, portanto, esse processo pode causar diferentes sentimentos em cada mulher.
Abaixo, você confere alguns diferentes tipos de orgasmo que elas podem experimentar.
Clitoriano
A estimulação direta do clitóris, uma área altamente sensível localizada na parte externa da vulva, é uma das maneiras mais comuns de atingir o orgasmo. Ela pode ser feita manualmente, com a língua, ou com vibradores projetados para estimular o clitóris.
Vaginal
Algumas mulheres relatam a experiência de orgasmos vaginais, que envolvem a estimulação da parede vaginal interna, especialmente a chamada “zona G” ou outras áreas sensíveis.
A penetração durante a relação sexual ou o uso de brinquedos sexuais pode proporcionar essa excitação.
Misto
Muitas mulheres experimentam orgasmos mistos, que envolvem a estimulação tanto do clitóris quanto da vagina. Essa combinação de estímulos pode levar a sensações mais intensas e satisfatórias.
Orgasmo do ponto A
Além do ponto G, elas relatam orgasmos do “ponto A”, que envolvem a estimulação de uma área específica na parede anterior da vagina. Esta zona de clímax pertence também ao chamado ‘’complexo clitoriano’’, uma vez que se conecta ao clitóris indiretamente por meio das conexões da esponja da uretra.
Estimulação de outras zonas erógenas
Além do clitóris e da vagina, outras partes do corpo, como mamilos, pescoço e orelhas podem ser zonas erógenas que, quando estimuladas, levam ao pico do prazer.
Orgasmos múltiplos
Algumas mulheres são capazes de experimentar orgasmos múltiplos, uma condição em que elas conseguem chegar ao clímax repetidamente e em maior quantidade durante o ato sexual. Outras, no entanto, podem ter apenas um orgasmo por vez.
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Por que nem todas as mulheres têm orgasmo?
Vamos imaginar uma cena de filme ou de uma série de TV, daquelas que envolvem um momento íntimo entre um homem e uma mulher. Geralmente, esperamos que ambos atinjam o ápice do prazer, certo? Mas, na verdade, essa representação na tela não reflete o que acontece na vida real.
Em relações heterossexuais, as mulheres frequentemente têm menos orgasmos do que os homens, e isso é conhecido como o “gap do orgasmo”, algo que os especialistas estudam há mais de duas décadas.
Em um estudo inglês com mais de 50 mil pessoas, descobriu-se que 95% dos homens heterossexuais relataram ter orgasmos geralmente ou sempre durante o sexo, enquanto apenas 65% das mulheres heterossexuais disseram o mesmo.
Algumas pesquisas sugerem que a lacuna dessa resposta sexual existe porque o orgasmo feminino é um mistério biológico. No entanto, se isso fosse verdade, o número de mulheres que alcançasse o pico do prazer seria consistente, não importando as circunstâncias. Na prática, muitos estudos mostram que elas têm mais orgasmos quando estão sozinhas do que com um parceiro.
Pode surpreender, mas pelo menos 92% das mulheres chegam ao clímax quando se satisfazem sozinhas, segundo esse mesmo estudo inglês. Além disso, elas relatam mais orgasmos quando estão em relacionamentos estáveis, em comparação com encontros casuais.
Outro dado interessante é que o público feminino também têm mais orgasmos quando se relacionam com outras mulheres. De acordo com a pesquisa “The physiology of the female orgasm as a proximate mechanism”, 64% das mulheres bissexuais relataram atingir ao ápice do prazer geralmente ou sempre quando tinham relação sexual com pessoas do mesmo sexo.
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Mas por que isso acontece?
Em todos esses cenários em que as mulheres alcançam mais o clímax, há um foco maior na estimulação do clitóris.
A maioria delas precisa da estimulação dessa parte do corpo para atingir o orgasmo, o que faz sentido quando você considera que o clitóris e o pênis têm origens semelhantes em termos de tecido. Ambos são ricos em terminações nervosas sensíveis ao toque e tecidos eréteis.
Outro fator importante é o autoconhecimento. Saber quais partes do seu corpo são mais sensíveis ao toque e tratar o próprio prazer com a mesma importância — ou com uma relevância maior — do que a satisfação do parceiro, são as chaves principais.
O que pode ser feito para melhorar a experiência do orgasmo feminino?
O prazer feminino ainda é um assunto tabu e pouco discutido, mas está na hora de mudarmos isso. Abaixo, você confere 5 dicas do que pode ser feito para melhorar a experiência do orgasmo. Afinal, todas as mulheres merecem sentir satisfação intensa e completa durante o sexo!
- Tenha paciência e compreenda sua situação com cuidado. Esse é o primeiro passo;
- Consulte especialistas e compartilhe seus sentimentos e preocupações para se libertar de medos e preconceitos;
- Experimente massagens do seu parceiro, que não apenas são relaxantes, mas também promovem o toque de maneira natural;
- Utilize óleos para facilitar o contato e estimular o olfato, proporcionando relaxamento e bem-estar;
- Explore seu próprio corpo: o autoestímulo promove autoconhecimento, confiança e sensações profundas. Aproveite esse momento de relaxamento, livre de pressa ou vergonha, concentrando-se em seus sentimentos e excitação. Permita-se experimentar o orgasmo! Seu parceiro pode participar ou apenas observar, conforme preferirem.
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Conheça os vibradores!
As mulheres podem usar vibradores como ferramentas empoderadoras para explorar e conhecer melhor seu próprio prazer sexual.
Ao experimentar diferentes modelos, intensidades e padrões de vibração, elas podem descobrir o que mais as excitam e as satisfazem. Utilizar o toy durante a masturbação ajuda a entender melhor as áreas sensíveis do corpo, incluindo o clitóris, ponto G e outras zonas erógenas.
Isso não apenas aumenta o conhecimento sobre suas preferências, mas também pode melhorar a resposta sexual e o orgasmo. Além disso, usar um vibrador com um (a) parceiro (a) pode aprimorar a intimidade, permitindo comunicação aberta sobre desejos e fantasias.
Dicas de vibradores para mulheres iniciantes
O mundo dos vibradores é enorme e a variedade é infinita. Muitas mulheres acabam ficando em dúvida sobre qual utilizar, quais sensações cada modelo causa, e finalizam sem nenhum. Por isso, separamos 3 modelos ideais para aquelas que querem iniciar nesta jornada de autoconhecimento.
Bullet
Compacto, mas notavelmente poderoso em ação, o bullet é a escolha perfeita para seu primeiro vibrador. Com o formato de uma bala (daí o nome), ele cabe facilmente na nécessaire e muitas vezes se assemelha a um batom.
Ideal para estimular o clitóris ou qualquer área do corpo desejada, oferece uma variedade de níveis de vibração para atender às suas necessidades.
- Tamanho: pequeno;
- Espessura: pequena;
- Velocidades de vibração: de leve a intensa.
Rabbit
O rabbit, um dos vibradores mais famosos, conquistou seu lugar especial por oferecer estimulação tanto interna quanto externa, com dupla vibração e diferentes tamanhos disponíveis.
Além do estímulo da vulva, ele pode ser usado para a estimulação anal e dos mamilos, proporcionando uma experiência versátil e prazerosa.
- Tamanho: pequeno, médio, grande ou extra grande;
- Espessura: pequena, média, grande ou extra grande;
- Velocidades de vibração: de leve a intensa.
Ponto G
Quem nunca se perguntou “onde fica o meu ponto G?”. O vibrador ponto G atinge direto essa região graças à sua ponta curvada que desencadeia o prazer máximo.
Disponível em diferentes tamanhos, oferece uma variedade de intensidades de vibração para atender às suas preferências individuais.
- Tamanho: pequeno, médio, grande ou extra grande;
- Espessura: pequena, média, grande ou extra grande;
- Velocidades de vibração: de leve a intensa.
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Celebrando a sexualidade com confiança e plenitude
Chegamos ao final desta jornada pelo prazer feminino. Compreendemos que o orgasmo feminino é uma experiência multifacetada, influenciada por uma interação sutil de fatores físicos, mentais e emocionais.
Além disso, aprendemos que a comunicação aberta, a compreensão do próprio corpo e o respeito pelas necessidades individuais são fundamentais para cultivar uma vida sexual saudável e gratificante.
O conhecimento é, sem dúvida, uma ferramenta poderosa para eliminar tabus e estigmas em torno deste assunto, capacitando as mulheres a explorarem e celebrarem sua sexualidade de maneira plena e positiva.
Neste dossiê, não apenas discutimos os aspectos científicos, mas também destacamos a importância do respeito mútuo, da comunicação aberta com os parceiros e do entendimento das necessidades únicas de cada mulher.
Ao promover uma compreensão mais profunda sobre o orgasmo, estamos contribuindo para um mundo onde todas as mulheres podem viver suas vidas sexuais com confiança.
Que este conteúdo seja um ponto de partida para mais discussões, aprendizados e, acima de tudo, celebração do prazer feminino em sua plenitude.